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Francisco Louçã acusa Ferreira Leite e Sócrates de quererem privatizar o SNS Imprimir e-mail
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Num comício em Castelo Branco, Francisco Louçã denunciou que Ferreira Leite quer entregar uma parte crescente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a privados, enquanto Sócrates tem vindo a entregar a gestão dos grandes hospitais a grupos privados. "No dia em que Portugal não tivesse um SNS universal então é certo e sabido que os ricos passariam a ter uma saúde de qualidade e os pobres uma saúde de misericórdia", sublinhou Louçã. Veja as fotos do comício

Ripostando à entrevista de Sócrates à RTP1, Francisco Louçã abordou três questões: a forma como Sócrates encara as eleições, considerando que só existem duas alternativas - ele próprio ou Manuela Ferreira Leite, a estabilidade e as políticas de Sócrates.

Sobre a primeira questão, o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda lembrou que nos últimos 18 anos Sócrates ou Ferreira Leite, ora um ora outro, estiveram sempre no governo, salientou que foi nas políticas em que estiveram mais próximos que Portugal mais tem perdido, destacando a política económica, a política social, a saúde e a educação e questionou "Como é que José Sócrates nos diz que as únicas opções são olhar para trás, para os 18 anos passados, e continuar a fazer o mesmo?" .

Em segundo lugar, Francisco Louçã disse que o Bloco de Esquerda quer estabilidade, mas que o que temos vivido é instabilidade. Lembrou a instabilidade nas escolas, considerou que a política de educação e o código de trabalho são instabilidade. E, sobretudo, salientou que o desemprego é instabilidade social verdadeira, recordando que existem neste momento 517 mil desempregados registados pelo INE, mas que existem 682 mil pessoas que dizem que estão desempregadas, apesar das estatísticas não os contarem como tal. Criticou as iniciativas de Sócrates, considerando que é chocante dizer que se vão criar 10 mil cursos de formação profissional ou que se anuncie o subsídio social de desemprego como uma das medidas para atenuar a situação dos desempregados, esse subsídio social "são 251 euros a cada desempregado (...) e se tiver até 6 filhos recebe mais 25 euros por cada filho". Sendo assim, "um desempregado com seis filhos recebe cerca de 400 euros", durante seis meses. Em contraposição a estas medidas do governo Sócrates, Louçã defendeu a necessidade de melhorar o subsídio de desemprego.

Francisco Louçã questionou ainda a eficácia da abertura de uma conta com 200 euros por cada recém-nascido a levantar aos 18 anos, recordando que este valor "não paga três meses de propinas da universidade no primeiro ano" e salientou: "preferia que, como na Alemanha, não houvesse propinas".

Em terceiro lugar, o deputado bloquista criticou as políticas "arranjadinhas" de Sócrates, como o pagamento do buraco do BPN ou a venda de parte da GALP a Américo Amorim e ao presidente angolano José Eduardo dos Santos, "que com o dinheiro da corrupção daquele país faz parte agora de uma grande empresa portuguesa". "O grande problema é que há um polvo de negócios que tem governado o país e vai usando para si aquilo que é de todos" salientou Francisco Louçã, que concluiu: "É tempo de mudança. É preciso justiça na economia".

No comício foi apresentada por Luís Barroso a lista do Bloco de Esquerda às eleições legislativas pelo círculo de Castelo Branco e interveio também João Mineiro, mandatário da juvente, Mario Mendes, mandatário da campanha e o cabeça de lista, José Serra dos Reis, que defendeu a necessidade de combater o interioricídio, o défice democrático e de lutar pela participação e por um modelo de descentralização.

 
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