"Lutamos porque
temos razão" faixa transportada na manifestação de 29 de Maio de 2010 -
Foto de Paulete Matos
Estão convocadas, pela CGTP, manifestações em todos os distrito e
diversas paralisações em empresas e sectores. No Distrito de Castelo Branco, a concentração da CGTP está marcada para
o Largo S. J. Malta, às 16.30, na Covilhã.
A CGTP convoca para amanhã, 8 de Julho de 2010, um dia nacional de
protesto e luta, contra o aumento do desemprego, a precariedade e os
cortes nas políticas sociais e nos salários. Estão convocadas
manifestações em todos os distritos.
Em Lisboa, a manifestação é às 15 horas do Rossio para a residência
oficial do primeiro-ministro, em S. Bento. No Porto, o protesto tem
início na Praça da Batalha, às 15 horas, seguindo em desfile para o
governo civil.
Simultaneamente, realizam-se protestos e greves em diversos sectores e
empresas.
Para o sector ferroviário, está convocada uma greve de 24 horas, pelo
Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário para a CP,
CP-Carga, EMEF, REFER e metros do Porto e de Mirandela contra o
congelamento salarial. Esta greve deve afectar a circulação de comboios,
nomeadamente no Norte do país.
A coordenadora das comissões de trabalhadores do Parque Industrial da
Volkswagen Autoeuropa convoca plenários entre as 7h e as 8.30h e entre
as 15.30h e as 17h para combater os PEC's.
Em comunicado a coordenadora condena os PEC's e pronuncia-se sobre a
golden share na PT. Para a coordenadora das CT's do parque industrial da
Autoeuropa, “as medidas contidas nos sucessivos PECs só existem porque a
economia do país está subordinada aos interesses dos bancos”. A
coordenadora considera que “o que está a acontecer com a Portugal
Telecom (PT) ilustra, de forma veemente, as consequências da
subordinação de sectores estratégicos aos interesses do capital
financeiro, com prejuízos graves para a economia nacional”.
No seu comunicado, a coordenadora dirige-se ainda “a todos os
responsáveis do movimento sindical, do nosso país e dos restantes países
da Europa, em particular da Espanha, para que exijam das instituições
da União Europeia a retirada do ultimato contra o Estado português sobre
a sua “golden share” na PT”.
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