Poluição no Tejo é preocupante
 
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O maior rio da península Ibérica, o Tejo, começa a dar sinais preocupantes ainda antes de entrar em Portugal. Uma impressionante cobertura de algas pode ver-se em Montalvão, concelho de Nisa, é a chamada entrofização ou entroficação fenómeno causado pelo excesso de nutrientes motivado pela descarga dos esgotos com tratamento deficiente, bem como da agricultura intensiva onde o azoto é usado de forma abusiva. Já se sabia do rio Guadiana quando as temperaturas sobem na altura estival e agora a Quercus faz a denúncia no Tejo.

Mais uma vez é preciso enveredar esforços junto das várias organizações ambientalistas portuguesas e do outro lado da fronteira para que em conjunto possamos fazer defesa. O ambiente não tem fronteiras!

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 Entretanto a deputada Alda Macedo já dirigiu ao Ministério do Ambiente documento com quatro perguntas:

1º) Que contactos e medidas está o Ministério a desenvolver junto do nosso vizinho ibérico para encontrar uma solução que resolva o problema da má qualidade da água do rio Tejo, assegurando que sejam cumpridos caudais ecológicos mínimos?

2º) Qual a participação do Ministério na elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica do rio Tejo em Espanha, o qual deverá estar concluído ainda em 2009 ou em 2010?

3º) A Directiva-Quadro da Água obriga ao bom estado ecológico das massas de água até 2015. Que medidas vão o Ministério adoptar para cumprir este prazo, nomeadamente em relação ao rio Tejo?

4º) Como estão estas questões desenvolvidas no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, o qual deverá ser aprovado até Dezembro de 2009?