Bloco entrega listas eleitorais

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O Bloco de Esquerda já entregou as listas de candidatos para as eleições legislativas e autárquicas. O crescimento do Bloco nota-se bem no número de municípios a que concorre: cerca de 150, mais meia centena do que há quatro anos atrás, e abrangendo cerca de 85% dos eleitores do país, mais 12% que há quatro anos. O Bloco é também alternativa em 641 Assembleias de Freguesia. Vê as listas de candidatos às legislativas

O Bloco de Esquerda apresenta listas de candidatos em 149 dos 308 municípios portugueses. A este número há ainda que somar três concelhos onde o Blcoo de Esquerda apoia listas independentes de cidadãos: Fafe, Santa Cruz da Madeira, e Vila do Bispo.

Segundo o coordenador autárquico Pedro Soares, o número total de listas entregues mostra um "crescimento significativo do Bloco, principalmente no interior do país". Com efeito, há quatro anos atrás o Bloco candidatou-se em pouco mais de 100 concelhos, correspondendo a 73% dos eleitores do país. Em 2009, perto de 85% dos eleitores terão o Bloco como alternativa nos boletins de voto autárquicos. "Em todos os distritos e regiões autónomas do país há candidaturas autárquicas do Bloco, confirmando o Bloco de Esquerda como força com raízes e implantação nacional" conclui Pedro Soares.

As listas de candidatos a deputados para as eleições legislativas também já foram entregues (vê o pdf). No caso de Lisboa, a entrega oficial contou com a presença de Ana Drago, Filomena Marona Beja (mandatária da lista distrital), Luís Fazenda (candidato à Câmara de lisboa) e Fernando Tordo (mandatário autárquico em Lisboa).

Ana Drago - que ocupa o segundo lugar na lsita apra o círculo eleitoral de Lisboa, logo a seguir a Francisco Louçã - voltou a sublinhar que não haverá qualquer coligação com o PS. "Uma coligação é um bocadinho inusitado porque durante estes quatro anos, aquilo que foi a linha politica do Governo e do Partido Socialista foi combatida por nós e creio que é hoje do desagrado de grandes sectores da população portuguesa".

A deputada frisa que o Bloco sempre discutirá "políticas a favor de uma mudança politica" e de "uma transformação que permita combater a crise, criar mais igualdade no país, qualificar os serviços públicos, refazer o Código do Trabalho", pelo que não faz "qualquer sentido" analisar uma coligação com o PS.