PS e PSD a favor de portagens na A23 |
O PS e o PSD,
O Bloco Central está unido no projecto de
introdução de portagens na A23. Preferem fazer discursos dúbios e
discutir quem fez mais quilómetros de A23 e aprovar moções que
defendendo excepções aos residentes e empresas próximos da A23: apenas,
com isso, promovem a introdução das portagens sob o argumento de
excepções que, se chegarem a existir, não serão para durar e são sempre
injustas pois não são só as empresas e os residentes mais próximos a ter
direito a uma estrada digna.
Os
argumentos das moções do BE nas referidas assembleias consideravam:
1
– As posições sobre o não pagamento de portagens na A23
defendidas, aplicadas e ratificadas desde 1997 pelos sucessivos
governos;
2
– Que essas posições se baseiam numa filosofia de discriminação
positiva com vista a contribuir para a diminuição dos efeitos da
interioridade;
3
- Que a A23 é um importante factor de desenvolvimento da Região e
do concelho de Castelo Branco;
4
– A
falta de alternativa à A23 que foi construída, em vários troços,
sobre as estradas IP2 e IP6,
não restando, por consequência, via alternativa;
As moções propunham às
assembleias municipais de Castelo Branco e da Covilhã que decidissem:
"Afirmar publicamente e manifestar ao
governo a sua rejeição da introdução de portagens na auto-estrada
A23."
No caso da Assembleia Municipal da Covilhã, o presidente
da mesa tentou condicionar a votação dizendo que quem votasse a moção
do BE não poderia votar a moção do PCP e vice-versa. Ora o objectivo
desse condicionamento era "dividir para reinar", promovendo a moção do
PSD que defendia o tal regime de excepção e a introdução de portagens.
As bancadas Bloco de Esquerda e o PCP na A.M. Covilhã acordaram portanto
em apresentar moção conjunta, moção essa que, tal como as duas
apresentadas separadamente pelo BE e PCP em Castelo Branco, acolheu
apenas os votos favoráveis das duas bancadas.
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