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Quem puder colaborar participe.
Só com a luta de todos podemos fazer com que as portagens na A23 sejam eliminadas.
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Nenhuma freguesia pode ser extinta contra a vontade do povo !
As freguesias e os serviços sociais, económicos e culturais que elas proporcionam, são um factor determinante para coesão social no interior do país. Num contexto de aprofundamento das desigualdades territoriais com a introdução de portagens nas SCUTS do interior, o ataque ao Serviço Nacional de Saúde nomeadamente o encerramento de urgências, extensões de saúde e com a introdução de elevadas taxas moderadoras, à escola pública, com a criação Mega Agrupamentos, à deslocalização dos serviços de justiça, nos CTT com a sua privatização e extinção de postos rurais e a perda de qualidade dos serviços da CP com o encerramento da linha Covilhã – Guarda, a extinção das freguesias constituem um último sinal de desistência do interior do país, das suas gentes e das suas potencialidades.
A extinção das freguesias do interior do país e em particular do concelho da Covilhã significará um agravamento do isolamento do povo que constrói a história e a vida deste concelho. Significará um golpe sem precedentes na qualidade de vida, no emprego e na dinâmica social e cultural das vilas e aldeias do concelho, no seu património e na riqueza das suas gentes. Esta é a primeira etapa para a fusão dos Municípios.
O Bloco de Esquerda apresentou no passado dia 20 de Junho um projecto de referendo local relativamente à pronúncia da Assembleia Municipal da Covilhã sobre a extinção ou fusão das freguesias.
A razão deste projecto, prende-se com a falta de legitimidade política da Assembleia Municipal da Covilhã para esta pronúncia, pois ninguém aqui eleito se apresentou a votos defendendo esta, ou outra medida, com vista à extinção das freguesias. Ninguém está mandatado para extinguir a sua freguesia, muito menos a dos vizinhos. Quem tem coragem de propor o fim das freguesias terá a coragem política de ouvir o que povo tem a dizer e de aceitar o seu veredicto?
De facto, na questão das freguesias todos os quadrantes políticos do concelho se mostraram contra a sua fusão, agregação ou extinção, como pudemos observar em declarações do Presidente da Câmara Carlos Pinto: "eu, como presidente de câmara, não ficaria nem mais um minuto se uma freguesia rural fosse extinta no nosso concelho”, como do Deputado do PSD Bernardino Gata: “Esta Assembleia, tal como as outras estiveram contra esta reforma administrativa”, o próprio PS através do Deputado Municipal José Miguel Oliveira, disse que : “ O PS não admite que passe aqui nenhuma lei sem que se ouça o povo”. Pelo lado do CDS-PP a sua deputada municipal Isilda Barata em declarações à imprensa que “ Não compreendo esta lei, já que o se gasta com as freguesias não é significativo no total”. Por ultimo a posição da CDU é de “não participar numa comissão liquidatária das freguesias”. A defesa do interior, das freguesias e do povo do nosso concelho está muito longe de ser uma questão partidária. Precisamos de um grande consenso político entre todas as forças partidárias, associativas, sociais e culturais que garanta um principio fundamental: nenhuma freguesia pode ser extinta sem consulta popular !
Assim, convidamos Vossas Excelências a aprimorar a nossa proposta de referendo local, estando o Bloco de Esquerda receptivo a discutir e analisar todas as propostas sobre esta matéria, desde que não seja posta em causa a sua legitimação por voto popular.
Este é um momento grave, que exige uma concertação de esforços na defesa da autonomia local. É isso a que nos propomos, no pressuposto que a autonomia local encerra, essencialmente a vontade das populações.
Esperamos pelo vosso contributo.
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Nasceste no dia do trabalhador e quis o destino que nos deixasses na
véspera do Dia da Liberdade. Pelo meio, toda a tua vida, foste um
exemplo na defesa e na luta pelos ideais da esquerda.
Este é um
momento de perda mas também um momento em que nos devemos mobilizar para
manter vivos o teu espírito e os teus ideais e continuar a tua luta.
Até sempre!
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BLOCO DE ESQUERDA
ASSEMBLEIA
DISTRITAL DE ADERENTES
CONVOCATÓRIA
A Comissão
Coordenadora Distrital decidiu, na sua reunião de 13 de Junho,
promover uma Assembleia Distrital de aderentes aberta a
simpatizantes e amigos.
Assim, e
depois de termos recebido a confirmação da presença do Coordenador
Nacional FRANCISCO LOUÇÃ, convocamos, ao
abrigo do Artigo 12º, pontos 1 e 5 dos Estatutos, a Assembleia
Distrital de Aderentes de Castelo Branco para o
dia 16 de Julho de 2011, pelas 15:30 horas, na sede do Bloco da
Covilhã, sita na Av. ANIL (junto ao Centro de Camionagem),
com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponto um:
Debater os resultados eleitorais, a actual situação política, a
esquerda em Portugal e qual o futuro do Bloco de Esquerda.
Ponto
dois: Outros assuntos.
Castelo
Branco, 6 de Julho de 2011
A Comissão
Coordenadora Distrital
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BLOCO DE ESQUERDA
Comunicado de Imprensa
A Comissão Coordenadora
Distrital de Castelo Branco, reuniu em 13 de Junho, para análise dos resultados
eleitorais nas Legislativas de 05 de Junho de 2011.
A votação no Bloco de
Esquerda, no Distrito de Castelo Branco, manteve a percentagem obtida nas
Legislativas de 2005 e registou uma diminuição acentuada em relação às últimas
Legislativas, realizadas em 2009.
Consideramos que a grande
maioria do nosso eleitorado de 2009, penalizou algumas decisões políticas recentes
do BE, tendo transferido o seu sentido de voto, para outros partidos, entre os
quais o PS, que explorou de uma forma agressiva as sondagens, com a miragem do
voto útil.
Por outro lado, assumimos
que a linguagem utilizada na transmissão das nossas posições políticas, não foi
assimilada pelo eleitorado e a acção parlamentar deveria ser acompanhada por
uma reforçada ligação às lutas e movimentos sociais de contestação.
O momento que atravessamos,
exige-nos o aprofundamento do debate interno, em todos os níveis da estrutura, reconhecendo
as vicissitudes de percurso e unindo forças
para a mudança do nosso futuro, que passará obrigatoriamente por uma renovada
orientação política, resultante da realização de uma Convenção Nacional
Extraordinária e que reflicta esse debate sério e democrático.
Decidiu ainda a Comissão
Coordenadora Distrital, convocar uma Assembleia Distrital de aderentes, a
realizar após a reunião da Mesa Nacional do BE de 18 do corrente, para debate
de toda esta problemática, no reforço da democracia participativa e pelo futuro
do Bloco de Esquerda no Distrito.
Castelo Branco, 16 de Junho
de 2011
A Comissão Coordenadora
Distrital
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